Virtual altamente real
Há tempos eu não comprava a Super Interessante, revista que já foi uma das minhas leituras favoritas há muito tempo atrás. O que me fez comprá-la nesse mês foi à capa “ESPARTA”, fora à empolgação remanescente de 300 ajudou junto com a viajem de 4 horas pela frente.
Mas como em todas as revistas o melhor não é a reportagem da capa e sim aquela que fica no cantinho superior. Nesse caso foi “mundo novo: grana on-line”. Vale a pena dar uma olhada.
Falando em ganhar dinheiro no Second Live, o velho esquema de jogar e montar um personagem forte, como em WoW ou Ragnarok para vendê-lo depois, ganha contornos mais sofisticados. Você compra e vende propriedades, armas, peças de roupas, carros, aviões e todo tipo de bem que você pode imaginar. Esses produtos também pode ser criados e seu sucesso depende da demanda e de criatividade.
Se esses bens existem é por que alguém criou (e que, e para criar eles adquiriram a matéria prima, contrataram a mão de obra, os pontos de vendas, marketing, etc). Você pode fazer tudo sozinho ou contratar alguém para uma parte especifica, como o Marketing, por exemplo. Exatamente como funciona no mundo real.
Falando em marketing, serviço está rapidamente se transformando em um teste tridimensional para os marqueteiros corporativos, incluindo Sony BMG Music, Sun Microsystems, Nissan, Adidas/Reebok, Toyota e Starwood Hotels, entre muitos outros.
Quando se fala em vender, podemos dizer que a Adidas vende tênis esportivo para os residentes e a Toyota um modelo de seus carros. A grande sacada é que o dinheiro local, chamado de Linden (L$), possui câmbio flutuante e os usuários realizam transações com o dinheiro virtual, via boleto bancário (com a moeda de cada país, no mundo off-line) ou via cartão de crédito internacional, esta última alternativa possibilita a conversão de dólares dos Estados Unidos em lindens.
Atentos ao movimento, Brasileiros também estão de olho nesse bolo. A Petrobrás deu uma palestra, a banda Montage deu um show virtual, e até os políticos do Democratas(ex-PFL) e o PSDB, criaram diretórios por lá. Esse último merece um post em separado...
A entrada de todas essas grandes empresas gerou alterações profundas no Second Life, que deixou de ser uma brincadeira para muitas gente. Dizer isso é quase obvio, mas importante para salientar que tanta valorização gerou todo tipo de reação. Inclusive radicais: Grupos terroristas, promovem destruição no mundo virtual para protestar contra a entrada de grandes empresas e grupos políticos poucos queridos.
O objectivo do grupo é reclamar uma participação mais activa dos “habitantes” do Second Life nas opções de gestão do mundo virtual. Mas também não deixa de ser interessante constatar que o grupo é composto apenas por membros que se encontram no Second Life há bastante tempo e que são outros membros com a mesma longevidade que financiam as suas atividades.
Existe ate um BLOG para acompanhar o que acontece dentro do Second Life
Enfim, com tanta grana envolvida (PIB de U$$ 900 milhões, levando em conta os bens comprados e vendidos, e se viajarmos extrapolando isso ao mundo real o PIB fica em U$$ 36,4 bilhões), e gente vivendo disso, justifica transportar esse jogo para mobile, uma oportunidade de negocio já comentada em um post anterior: Jogos on-line para celular (02/04/2007). Vamos ver se esse novo tipo de negocio veio para ficar
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