sábado, outubro 17, 2009

“Eu quero meus escalpos”


Vamos mudar de assunto.

Vamos sair dos dias atuais.

Começaremos o post como um conto de fadas.

Era uma vez, nos anos de 1940, em uma França ocupada por nazistas, com personagens muitíssimo bem elaborados e de atitudes sempre surpreendentes, como Landa, Aldo, Shosanna Dreyfus e que narra vingança, intolerância, loucura e ações que finalmente narram de verdade as músicas das corridinhas do quartel.

Coisa do tipo: “ataca, massacra, impõe o seu valor. Somos da infa (ntaria) e ao inimigo toca horror”, além de outras coisas singelas.

Tudo isso divididos em cinco capítulos, de diálogos tão “hot and smoking” que competem com Juliana Alves, além apresentações de personagens que sinceramente, não existe comparação na minha cabeça

O fato é que existem milhões de criticas que destrincham (parecido com o destino reservado aos nazis) e chamam a atenção para o filme de uma forma muito mais competente do que esse pobre texto.

A intenção desse texto é simples. Duas, na verdade. Revelar a minha surpresa e fazer uma sugestão a quem ainda não viu e não conhece os fatos principais que envolvem a guerra antes de ver o filme.

Se você não viu o filme, pare de ler aqui e vá para o cinema. Se não viu e não conhece a cronologia da guerra, pare de ler aqui, procure a cronologia da guerra e vá para o cinema.


Eu curto o assunto e tenho uma noção razoável das coisas. Arrogância a parte, fui inspirado a escrever esse texto pelo exemplo de agora a pouco em que, dispensando analises históricas mais profundas, uma colega estudante de jornalismo perguntou “Esse é aquele filme da segunda guerra em que os nazistas lutam contra os fascistas?”


Mas o fato é que logo que os planos para matar os líderes nazistas (não viu o filme? Ta fazendo o que ai? Vá assistir), é revelado, qualquer pessoa que conhece por alto a cronologia da Segunda Guerra Mundial, vai ter a certeza que os malditos planos não vão dar certo e que vai ser mais uma tragédia promovida por Tarantino.

Mas diados, eles tem sucesso. A maior surpresa do filme é que uma maldita realidade alternativa é revelada e você (eu pelos menos, já que esse post é sobre o meu ponto de vista que ninguém quer saber mesmo) não tem idéia até o cinema pegar fogo e os comandos massacrem Hitler com uma saraivada de tiros seguida por explosões.

Isso porque todos os elementos, dos líderes, aos comandos operando na França e a devoção de um assassino em massa a outro realmente são fatos. A realidade alternativa, com a guerra acabando em 44 e não em 45, fez meu coração acelerar para saber em que ponto os planos seriam sabotados pelo sempre incomodo Coronel SS Hans Landa. Aliás, para maioria das pessoas, essa pode ser a maior surpresa do filme.

Enfim, uma sugestão, antes de ver o filme e acredite, mesmo eu contando isso, vale a pena, é ler um pouquinho que seja sobre a Segunda Guerra Mundial. Além de ser importante saber de como uma política de intolerância e etnocentrismo podem ferrar com uma nação inteira, é interessante ver de como a guerra modificou a paz e ter boas surpresas com realidades alternativas como a minha hoje. 

Um comentário:

Math - o Anão disse...

merda, antônio!
fui ler esse post e tu contasse o final do filme!

ahuehahhe
ok! parei de ler, vou assitir e depois leio inteiro e faço um comentário decente. =P

fica com Deus!
grande abraço!
té +!