segunda-feira, maio 21, 2007


Sacada rápida: Arte, inclusão e falta de compatibilidade.
Compareci em mais uma das excelentes palestras de sexta feira no CIN. Desta vez com um belga muito louco de nome Etienne Delacroix. O seminário dele me chamou atenção por ter haver com inclusão digital, por uma técnica desenvolvida por ele próprio, que funciona basicamente desmontando computadores sucatas e reconstruí-los de forma que funcionem. Algo bem conceitual.
A palestra foi repleta de frases interessantes, minha favorita foi: “Qualquer pessoa que queira participar da produção de conhecimento tem o nó tecnológico em sua frente”. Poucas coisas são tão verdadeiras
O fato é que isso em um livro ficaria perfeito, mas segundo ele, sempre que começa a se organizar para escrever um, termina em uma gigantesca bagunça de idéias. Por isso mesmo a palestra foi totalmente improvisada.
Mas o fato é que o notebook dele rodava Linux. E ouve um problema de drive faltando para o projetor funcionar. Depois de 20 minutos a apresentação e começou, e segundo Bruno, o benzina, ele só queria ser o de “baixo nível”, brincou um dos criadores do Som Barato
São coisas assim que impedem que o Linux se expanda para os usuários comuns. Você sempre vai ter que manter o Windows para qualquer emergência de compatibilidade.
Por isso mesmo quase 80% dos usuários que compram um computador com Linux. Respeitando as exigências de inclusão digital do governo (com Linux em sua configuração), muda para o Windows.

Leia também
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4 comentários:

Anônimo disse...

Muito interessante essa ideia, a quantidade de computadores que sao jogados fora por defeitos pequenos ou ate por causa q alguem comprou um mais moderno, essa ideia ia ser muito util,simples mais possivel

Antonio Aureliano disse...

para esses computadores que vc falou o melhor caminho seria a doação mesmo.
Mas o trabalho desenvolvido pelo Etienne não visto como produto e sim desenvolvimento de conceito nos alunos

valeu

Anônimo disse...

Ele não precisa se desesperar: pode me contactar e o livro sai direitinho hehehehe. Interessante isso, pois muita gente tem conhecimento fantástico, mas não sabe como escrevê-lo. E como essa é minha área - a palavra escrita - sinto-me mais humano por não entender muito de tecnologia.

Velho, teu blog tá cada dia melhor. Me viciei, tô aqui sempre. abraço

Antonio Aureliano disse...

Verdade cara. A grande dificuldade dos caras muito inteligentes é a didatica. Seja na escrita ou na palavra.
Voce pode ate nao enteder muito de tecnologia, mas entende o suficiente para encarar a ferramenta base para produção de conhecimento: o computador(Plagiei o cara mesmo)
Obrigado pela parte que me toca. è super importante isso