Bye, Bye, Brazil
Quando eu leio as notícias que todo mês um jogador importante do meu Sport deixa o elenco, indo para um time do sul ou até mesmo do exterior, reforço a minha certeza que nosso (de Pernambuco) poder econômico é bem limitado, para não dizer à palavra que eu queria colocar aqui.
Futebol é uma ótima maneira de ver quais os estados da federação estão bem das pernas. Por exemplo: Os times de São Paulo estão sempre bem na tabela do campeonato. 30% do Pib do Brasil esta onde?
Antes da crise no agronegócio, o Goiás estava fazendo bons campeonatos. O Sport e o Náutico subiram a primeira divisão do campeonato brasileiro, no mesmo momento que em 18 meses a economia de Pernambuco, nos índices gerais, cresce quase 10%.
Um jogador bom daqui vai para um time do sul ou do exterior, por causa do poder econômico da mesma forma que um profissional competente daqui vai para o sul ou o exterior (que é o caso da maioria). A famosa fuga de cérebros esse ano levou seis de meus amigos. O Canadá é manjado, todos os meses leva embora uns quatro do cliclo profissional local. Já na Finlândia em, apenas em uma determinada empresa , existem doze caras de Recife, destruindo em Brew e Java.
Para maioria a qualidade de vida é o que conta, mas a grana também ajuda. Além daquelas diferenças entre o Brasil e os paises desenvolvidos que estamos cansados de saber. Enfim, eu acho isso um excremento de gado bovino. Gente de qualidade vai desenvolver outros lugares ao invés do nosso. Além disso, eu fico com saudade dos meus amigos punks em tecnologia, embora fique muito feliz pelo sucesso deles.
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2 comentários:
eu sempre digo isso. aqui a galera se capacita pra se mandar. e eu não pretendo ser exceção da regra!
=/
Verdade Flavia,
Em um lugar aonde o "excesso de capacitação" é um problema, não se espera outra coisa...
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