sexta-feira, outubro 30, 2009

“Vai um Kindle aí, dotô?”
Um tio meu comprou um Kindle e me deu a missão de mexer nele para depois ensiná-lo. No caso dele, professor PhD e tal, livros são consumidos como cervejas. E seja a idade dele que o deixa com o limite baixo de paciência para peso ou que o impeça de carregá-los, eu sugeri para ele adquirir um Kindle e ele comprou.
A versão sugerida foi à lançada no ultimo dia 19. Novo, novo. Também conhecida como “internacional”, ela permite baixar os livros via operadoras de celular (GPRS, EDGE ou HSDP).
A minha pouca experiência com leitura em dispositivos do tipo se resume a um Treo 650, meu modelo de celular, hoje velho de guerra, mas que funciona muito bem. Nos já falamos dele aqui no blog. Deve ser por isso que eu gostei tanto do Kindle.

É muito bacana e você já traça vários pontos positivos:

- Bateria duradoura (umas 7 ou 8 horas)

- Dicionário, o que é muito legal porque permite que você faça anotações no próprio texto. Os textos também possuem ilustrações e imagens em preto e branco.

- Leitura confortável e que não cansa a vista (também permite aumentar ou diminuir o brilho).

- Os livros mais caros custam U$$ 10 e muitos são de graça (principalmente os clássicos) além de baixados pela web (esqueça o frete e os atrasos).


A parte negativa, fica por dois pontos principais:

- Quase nada em Português, o que vai impedir a popularização no Brasil (além do preço, uns U$$ 300 ou R$ 960, com os impostos)

- Venda só pela Amazon e nem sempre existe o formato do
Kindle
para o livro que você quer.

                       
Para pesquisadores e consultas rápidas, o Kindle é muito bacana. Talvez seja usado cotidianamente para ler o jornal, mas o prazer de ir a uma Livraria Cultura e comprar um livro não vai deixar de existir por causa dele.

Mas, o numero de gostos é quase como o número de humanos, sempre vai existir um mercado pleno e dedicado para o ótimo aparelho.

Veja mais
Kindle no Olhar Digital
Amazon Kindle Review

Um comentário:

Malthus disse...

Muito bom, velho. Qualquer dia desses (quando o preço baixar pra uns R$ 10, eu compro um). abraço, toin