O safári da TIM
Eu não gosto muito de novela, mas quando quero ficar junto de mamãe na sala (e ela gosta de novela) eu pego um jornal do dia anterior e fico ao seu lado, lendo ou jogando no Palm. Vez por outra, ela fala alguma coisa sobre a TV e eu presto atenção, como normalmente é algo que acontece na novela eu nem ligo, mas semana passada ela falou de um comercial que achava lindo.
Resumindo a opera: era um comercial da TIM, muito bem feito com uma formação de patos em migração e a liderança entre eles alternando. Uma clara referencia a TIM bater a Vivo em receita de serviços e avançar fortemente em número de assinantes.
Em dois anos, a empresa conquistou mais de 10 milhões de clientes. Apesar disso, na ultima da divulgação da Anatel (em fevereiro) a TIM ainda estava no segundo lugar em volume de assinantes, mas alcançou, finalmente, o seu real objetivo: ser a operadora móvel mais rentável em serviços.
Essa questão de rentável pode ser expressa pela seguinte equação: Com 25,4 mi de assinantes, 3,5 mi a menos que a líder Vivo, a TIM faturou R$ 2,7 bi no ultimo trimestre de 2006, superando a rival, no mesmo período em R$ 100 milhões.
A explicação esta nos clientes da Tim que garantem, em media R$ 37 mensais a Telecom Itália. Já os fregueses da Vivo, gastam por mês R$ 30.
Para a escolha de qual operadora, a questão de abrangência parece ter ficado no passado. Depois veio o preço. Nos dias atuais os principais fatores são o plano especifico, serviços, jogos, música e conteúdos.
Claro que, para concorrência, esse movimento não passou despercebido e veio toda uma novela de vende ou não vende, que não vem o caso agora. Mas só para constar a Telecom Itália (que controla a TIM) recebeu propostas para vender a operadora das controladoras da Claro e da Vivo, o que não seria bom para o mercado, por um concorrente forte a menos não é bom ·.
Convergência é uma assunto legal de se falar, e na TIM é um dos desafios principais, em resposta, sobretudo a Vivo, que no ano passado promoveu os primeiros movimentos convergentes em conjunto com a Telefônica brasileira, fomentando o uso casado de celular, fixo e banda larga Speedy.(algo como a OI faz com o Oi conta total)
Já a Claro e Embratel, são do mesmo dono, mexicano Carlos Slim, que controla América Móvil e Telmex. Sem contar o 21, a Embratel atua em conjunto com a operadora de cabo NET, oferecendo o serviço de telefonia fixa NET Fone Via Embratel para assinantes da TV paga e Internet rápida, o Triple Play, o que hoje em dia, é uma das coisas mais próximas de convergência no Brasil
Lendo isso, você vê em que a TIM se meteu, sua licença é só celular. O serviço TIM Casa, que oferece tarifas competitivas para que o usuário faça chamadas do celular a partir de locais em que tipicamente utilizaria o telefone fixo, é um primeiro tiro da caça.
Resumindo a opera: era um comercial da TIM, muito bem feito com uma formação de patos em migração e a liderança entre eles alternando. Uma clara referencia a TIM bater a Vivo em receita de serviços e avançar fortemente em número de assinantes.
Em dois anos, a empresa conquistou mais de 10 milhões de clientes. Apesar disso, na ultima da divulgação da Anatel (em fevereiro) a TIM ainda estava no segundo lugar em volume de assinantes, mas alcançou, finalmente, o seu real objetivo: ser a operadora móvel mais rentável em serviços.
Essa questão de rentável pode ser expressa pela seguinte equação: Com 25,4 mi de assinantes, 3,5 mi a menos que a líder Vivo, a TIM faturou R$ 2,7 bi no ultimo trimestre de 2006, superando a rival, no mesmo período em R$ 100 milhões.
A explicação esta nos clientes da Tim que garantem, em media R$ 37 mensais a Telecom Itália. Já os fregueses da Vivo, gastam por mês R$ 30.
Para a escolha de qual operadora, a questão de abrangência parece ter ficado no passado. Depois veio o preço. Nos dias atuais os principais fatores são o plano especifico, serviços, jogos, música e conteúdos.
Claro que, para concorrência, esse movimento não passou despercebido e veio toda uma novela de vende ou não vende, que não vem o caso agora. Mas só para constar a Telecom Itália (que controla a TIM) recebeu propostas para vender a operadora das controladoras da Claro e da Vivo, o que não seria bom para o mercado, por um concorrente forte a menos não é bom ·.
Convergência é uma assunto legal de se falar, e na TIM é um dos desafios principais, em resposta, sobretudo a Vivo, que no ano passado promoveu os primeiros movimentos convergentes em conjunto com a Telefônica brasileira, fomentando o uso casado de celular, fixo e banda larga Speedy.(algo como a OI faz com o Oi conta total)
Já a Claro e Embratel, são do mesmo dono, mexicano Carlos Slim, que controla América Móvil e Telmex. Sem contar o 21, a Embratel atua em conjunto com a operadora de cabo NET, oferecendo o serviço de telefonia fixa NET Fone Via Embratel para assinantes da TV paga e Internet rápida, o Triple Play, o que hoje em dia, é uma das coisas mais próximas de convergência no Brasil
Lendo isso, você vê em que a TIM se meteu, sua licença é só celular. O serviço TIM Casa, que oferece tarifas competitivas para que o usuário faça chamadas do celular a partir de locais em que tipicamente utilizaria o telefone fixo, é um primeiro tiro da caça.
Uma solução para TIM esta no Wimax. Com essa licença, a operadora poderia competir melhor na oferta de acesso rápido a dados, ampliando seu escopo de atuação.
Falando em escopo de atuação, as regiões aonde a TIM opera, Nordeste, por exemplo, ainda tem muito celular a ser vendido. Já a Vivo atingiu sua bolha. Brasília tem mais celulares que habitantes.
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2 comentários:
Eu vi esse comercial. E fiquei pensando que ele é uma faca de dois gumes: ao mesmo tempo que prega a liderança alcançada da TIM, informa que algum dia ela será ultrapassada. Pelo que li, nem tão cedo.
Tóin, tem reunião sexta, no escrotório (digo escritório), lá pelas 18. abraço
Vou preparar a pauta e envio para discurssao
abraço
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