A coisa mais legal do Blue Ray e do HD DVD
Vez por outra eu aperto o zoom no meu humilde dvd player para ver algum detalhe do filme. O Zoom de 4x não ajuda muito, até porque a imagem fica toda desfocada. Mesmo efeito de quando nos aproximamos muito uma imagem 640x480.
Entretanto, quando pegamos uma foto de resolução de 3072x1780, damos zoom até ver o buraquinho da espinha que acabamos de estourar. A diferença de tamanho entre elas é gigantesca (coisa de 75 kb e 4 MB, respectivamente).
O armazenamento máximo de um DVD é de 4,6 GB, já o HD DVD, tem 15 GB e o Blue Ray 25 GB. Enfim, isso permite uma maior resolução das imagens, com maior possibilidade de zoom de qualidade.
Agora, imagine que os personagens de um filme ou seriado estão com um livro na mão. Com o zoom, você pode aproximar o suficiente para ver a sinopse do livro, o autor, a editora e a edição.
Para o ator estar com aquele livro na mão, alguém pagou. É uma revolução na propaganda.
Por exemplo, nessa imagem, você pode ter alguma idéia de como poderá ser. As áreas circuladas em vermelho mostram a possibilidade de propagandas nessa imagem. O zoom nos produtos do armário, nos livros abaixo da estante, nos magnéticos da geladeira com seus contatos e no vinho a mesa. Todos eles pagando para aparecerem.
Essa idéia precisa ser amadurecida, juntamente com os meios, mas é uma revolução no marketing e na propaganda.
4 comentários:
Um dos problemas enfrentados pelas mídias é que, quando se faz propaganda deste tipo, os donos das marcas querem REALMENTE APARECER. Ai fica difícil vc rodar um script elegante de filme/seriado/jogo se marcas ficam aparecendo de forma descarada o tempo todo.
Vez ou outra se vê marcas aparecerem nitidamente na televisão ou nos jogos (Redbull parece ser a mais adiantada nessa última área).
Uma forma ridícula de se fazer isso é quando um personagem fala o nome da marca, e ainda faz um comentário do tipo "poxa, esta coca-cola gelada está mesmo muito boa!" Isso tem acontecido nas novelas da Globo se não me engano.
Uma forma inteligente de se fazer isso é introduzir as marcas em situações onde elas seriam normalmente aceitas. "The Matrix" fez isso muito bem com os telefones celulares e os óculos escuros. As vendas das marcas utilizadas nos filmes subiram, sem precisar que os personagens dissessem o nome do produto, nem elogiassem ele.
Essa forma ridicula que voce citou ai é tipicos de novelas brasileiras. É tão ridiculo que apenas personagens secundarios fazem isso, pq os autores poupam os principais.
Junta a isso a tecnologia da TV interativa, onde poderíamos comprar o produto apenas "clicando" nele, e teríamos uma enorme revolução!
Valeu pelo comentário no meu blog!
abraço
Olha eu aqui!
Não são apenas os personagens secundários que estão fazendo esse ridículo, não. Freqüentemente, na novela "Caminho das Índias" o artista principal (Dálit) faz propaganda, descarada, do Itaú.
Quando estava estudando TVD vi uma reportagem apontando isso como problema, pois os artistas teriam seus defeitinhos de mortais mostrados em alta definição. E tome Photoshop!
Quanto à propaganda, do ponto de vista tecnológico não há dúvida que é uma revolução em tanto. Mas no que diz respeito a “comportamento x publicidade” eu acho que esse pessoal já tem poder demais nas mãos!
A lua oval da Esso, como diz Caetano.
Abç!
Milena.
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