Muito mais via Cabo
HDTV e VOD. Marquem essas siglas que já começam a bombar no mercado de TV pagas do Brasil. A oferta de ambos em residências está se tornando uma oportunidade de negócio e aumento de rentabilidade para as operadoras de TV por assinatura.
Se há dois anos o debate era o futuro da TV paga, hoje já existe consenso que há espaço para TVS pagas e abertas (e como conseqüência o IPTV). Que o digam os novos canais de alta definição da Sky e Net.
No momento da escolha do padrão japonês (e brasileiro) de TV digital terrestre, o governo estabeleu metas de cobertura a serem cumpridas até a migração total para o sinal, em 2016 (ano que o Náutico deve fazer sua estréia na Série D), impulsionando a produção de conteúdo. Isso é constatado pelo fato que a maioria das capitais já tem uma antena de TV digital três anos depois da escolha do padrão. OK, não é tão rápido assim.
Depois da chegada do HDTV nas TV abertas, o mesmo deve ocorrer e em massa, nas TV fechada, nos seus vários canais de esportes, filmes e noticias. Mas no caso da TV fechada é preciso volume, demanda. Por isso, o objetivo é o aumento da receita media por assinante através da implantação de canais em alta definição (HD)
Uma solução é fazer com que os assinantes convertam seus planos para serviços em HD. Hoje, na Sky existem 60 mil de assinantes do serviço HD (de um total de 1,8 milhões). O faturamento gerado deve financiar os investimentos para o aumento de oferta do serviço. Se nos quisermos ter um estudo de caso, nos EUA, a DirectTV (da SKY) lançou o HD em 2007, após investimentos de US$ 2 bilhões. Foi uma transformação para a empresa. Hoje a operadora tem 800 canais em alta definição, e, em 2008, comemorou o sucesso dos serviços interativos, cujos acessos dobraram. A operadora já oferece também 5,5 mil programas de VOD para seus assinantes. Maior operadora de TV paga no mercado americano, com 18 milhões de assinantes no país, a DirecTV tem outros 5,9 milhões de assinantes na América Latina, dos quais 1,8 milhões são da base da Sky no Brasil. A idéia é chegar ao final do ano com 150 mil assinantes no serviço HD e, em 2010, com 400 mil.
Mesmo na TV aberta, onde uma parcela foi contrária ao início das transmissões (em 2006) da TV digital, já há o reconhecimento de que a evolução tecnológica trará benefícios para o setor. A BAND, por exemplo, prevê que terá um ganho de penetração com alta definição na Copa.
A GLOBOSAT, através da NET BRASIL, sugere o HD como uma oportunidade de negócios(dãã), já que o Brasil tem quatro milhões de televisores prontos para assistir TV em alta definição e por mês entram 300 mil novos aparelhos compatíveis com HD no mercado.
O grande bizu, na verdade é a que criação de conteúdos em pacote ajuda a viabilizar o modelo de negócio. Mas, a operadora precisa investir e é preciso aumentar a base de assinantes para rentabilizar o serviço(eu não tenho tv por assinatura). O problema, é que disponibilizar um grande volume de conteúdo em alta definição passa pelo o que fazer com legado, no caso da Globo, por exemplo, um acervo fantástico de 40 anos. Nesse caso, o VOD (Vídeos por demanda) se encaixa perfeitamente, mais ou menos como o Globo Media Center já faz.
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