quinta-feira, novembro 29, 2007

Hail a nova geração! HAIL
Vez por outra eu reclamo dessa nova geração de brasileiros, que esta prestes a para entrar de serviço é alienada. Mas não é não. Para começar, as caras têm acesso à informação como nunca, dialogo em casa e no colégio, sem tantas barreiras morais, já que esta tudo esta estampado para quem quiser ver, em diferentes mídias, prontas para despejar pilhas e mais pilhas de dados sobre todo e qualquer assunto, com dados históricos e opiniões de especialistas.
Gosto musical é a melhor coisa para se avaliar o qual ligada uma pessoa é, e isso vale para uma geração inteira. Teatro Mágico, Los Hermanos, Móveis Coloniais de Acaju, Cordel do Fogo Encantado e Nação Zumbi são exemplos de bandas excelentes que fazem sucesso através do mp3. Los Hermanos, por sinal, segundo um desenrolado de nome Bruno Nogueira, foi a ultima banda do velho modelo de massa. Segundo ele, é um dos grandes mistérios hoje em dia: descobrir o que as pessoas escutam. Sucinto como jornalista que todo político deveria ser resume um livro de 100 paginas:
“E é fato e justamente o que a teoria da Cauda Longa. Existe tanta oferta, que os produtos de nicho representam um numero de venda muito maior que os hits. Uma loja de livros do shopping vende bem mais aqueles livros expostos na vitrine e q estão em evidencia e tem uma limitação física. A Amazon não funciona assim... pq todo site é não linear - vc não entra obrigatoriamente pela porta da frente - e não tem limitação física de vendas. Por isso a amazon tem um lucro mto maior vendendo aqueles livros mais obscuros, q uma livraria normal tem vendendo o bestseller”
Alienada mesmo foi a minha geração, que precisava de um controle de papel para comprar passe de ônibus estudantil, não sabia quem eram os candidatos aos governos e câmaras, não lembrava em que tinha votado e ficavam o dia escutando porcaria proporcionada por jabá de gravadora no radio e indo para shows de Axé e Pagode. A maioria lia menos de um livro por ano e tantas outras coisas que eu não consigo nem lembrar. Hoje mais adaptados, chegamos a viver um hiato, entre o mundo antigo e o novo, pegamos à fita K7, tivemos a MTV de referencial depois dos 16 e a maioria só teve computador em casa a partir de 2000 e mesmo assim sem internet. Éramos alienados sim, mas por um conjunto de causas.
Alias, ate hoje eu agradeço ao RPG, que no meio de tanta porcaria foi uma redoma que protegeu quem resistia e buscava alternativas ao bombardeio de lixo pela mídia de canais limitados. Hoje, os meus mais inteligentes amigos são daquela época, que foi boa, mas já passou. Como tudo tem conseqüência, pegamos muito poucas menininhas e éramos tidos como estranhos. E olhe eu nunca usei preto ou adorei o rapaz lá debaixo, como a ignorância gostava de dizer.
Falando em meninas, a preocupação de quem tem 15 e 19 hoje é a mesma de adultos. Racismo e Política de exemplo. Males de uma sociedade em mudança e de gigantes desafios como a nossa. Com uma diferença, eles querem e vão fazer alguma coisa. Outro exemplo: os caras, têm acesso ao histórico de cada um dos homens e mulheres que foram candidatos nas ultimas eleições em alguns cliques, ajudando na sua decisão de colocar quem presta no poder. Sexo, moral, família, historia, política esta tudo a disposição da galera.
O problema esta em filtrar essa informação. E é ai que entram as instituições em que os meninos se espelham. Professores, família e amigos mais velhos, que tem que se atualizar, por que senão vão ser substituídos por um link na wikipedia.

4 comentários:

Anônimo disse...

Pois é , a moda é lasca mesmo...
porém, cada um tem seus gostos e jeito de se identificar.

abraço tomzão =]

Anônimo disse...

Esse Bruno só fala merda... já li o que ele escreve, nao vale nada.

Unknown disse...

gostei Antonio, o pior é que a maioria ñ tem educação de qualidade nem estrutura familiar aí fica mais fácil filtrar as tantas besteiras disponíveis
:*****

Malthus de Queiroz disse...

Às vezes eu estilo a quantidade de informação que me chega aos ouvidos e olhos, mas sei que isso é bom. No mais, tô sempre por aqui. grande Toin, abraço.